Crime ocorreu na zona rural do município de Ibipeba, na região centro norte.Segundo polícia, mulher disse que jogou pedra, mas que não queria matar.
Um mulher foi presa em flagrante no município de Ibipeba, localizado na região centro norte da Bahia, suspeita de ter matado um sobrinho de 43 anos a pedradas. De acordo com informações da 14ª Coordenadoria Regional de Polícia Civil (Coorpin/Irecê), o crime ocorreu na comunidade de Iguitu, zona rural do município, na sexta-feira (6). As informações foram confirmadas ao G1 nesta terça-feira (10).
Segundo a polícia, a suspeita, Maria Rocha Nunes, admitiu em um primeiro depoimento ter jogado uma pedra pequena no sobrinho, Gilberto Nunes Rocha, mas disse que não teve a intenção de matá-lo. Depois, no entanto, a tia mudou a versão, segundo a polícia, e disse que não tinha feito nada com a vítima.
A polícia ainda não tem informações sobre as circunstâncias e motivação do crime, já que a suspeita passou a negar envolvimento na morte do rapaz. No local do homicídio, conforme a polícia, foi encontrado uma pedra grande com marcas de sangue que teria sido usada para matar a vítima. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Irecê.
O irmão de Gilberto e também sobrinho da suspeita, Claudivan Nunes dos Santos, disse que não entende o motivo do crime, já que, segundo ele, a vítima nunca teve nenhuma desavença com a tia.
A mulher, que foi presa logo após o crime, é irmã da mãe da vítima. Claudivan contou, ainda, que o irmão morava em uma residência perto da casa da suspeita e que nunca se envolveu em nenhuma briga.
“Eles nunca brigaram, mas ela [a tia] tem histórico de agressões contra outras pessoas da comunidade. Ela, inclusive, já ameaçou de morte o próprio companheiro. O meu irmão era gente boa, trabalhador, não usava drogas e não se envolvia em nenhuma confusão. A gente realmente fica sem entender o porquê disso”, declarou ao G1.
“A todo momento, ela diz uma coisa. Primeiro disse que jogou só uma pedra pequena nele, quando ele tava perto da casa dela. Depois, disse que não tinha feito nada. A gente só não fez nada com ela depois do crime porque gostamos muito dos filhos ela, porque todos moramos na mesma comunidade e fomos criados juntos”, destacou Claudivan.
DO G1