sábado, novembro 23, 2024

Faccionados que planejavam matar rivais são presos em Pedreiras

Polícia

 

Na quinta-feira, 11 de maio, uma operação da Polícia Militar envolvendo o Serviço de Inteligência, Esquadrão Águia, equipe da Força Tática e também e o Pelotão de Trizidela do Vale resultou na apreensão de um vasto armamento, munição e aparelhos celulares, além da prisão de dois indivíduos que planejavam executar oito pessoas na cidade.

A operação teve início quando a Polícia Militar recebeu a informação de que um confronto entre facções criminosas na região do Bairro Boiada e Diogo estava prestes a acontecer. Os agentes entraram na ação para impedir a ocorrência.

Quando os policiais chegaram no encalço do grupo criminoso, houve troca de tiro. Um deles, identificado como Marcelo Xereta, levou dois tiros na perna. Ele se jogou no rio e conseguiu temporariamente escapar. O serviço de inteligência posteriormente foi informado de que ele estava escondido numa residência da Rua Beira Rio e que uma enfermeira chegou a ir no local fazer um curativo. A área foi cercada e o homem foi preso junto com um comparsa, identificado como Leandro.

Ambos são faccionados do Comando Vermelho e saídos recentemente do presídio. Marcelo, inclusive, já tem histórico de sempre se envolver em tiroteios quando pega o benefício. A última ação criminosa dele foi disparar vários tiros na fachada da casa de um desafeto do PCC conhecido como Lucas.

Na delegacia, os dois se limitaram a dizer que uma pessoa ameaçava os dois de morte e que , por conta disso, pretendiam “ir para cima”. A lista negra do Comando Vermelho em Pedreiras inclui o nome de oito pessoas da facção rival. Os alvos supostamente estariam invadindo o território deles. “Nós somos Comando Vermelho e tem uns PCC pisando na nossa zona, mas lá eles não se criam não, porque se pisar lá nóis mata. Quem manda ali é nois”, disse Marcelo.

Dentre os armamentos apreendidos em poder deles estavam um revólver calibre 32, uma pistola Taurus 9mm e uma espingarda 12. Em conversa com a imprensa local, Marcelo afirmou que as armas foram fornecidas por membros de patente maior da facção. “Nossa guerra é sangrenta, não acaba. Enquanto não matar tudo do lado do outro não acaba. Já morreu e continuam morrendo muitos de cada lado“, disse um dos conduzidos.

Veja o vídeo abaixo:

– Com informações e imagens de Ricardo Farias