Weverton Rocha denuncia “estelionato” de Temer

Política

A Federação dos Trabalhadoras e Trabalhadores da Agricultura do Estado do Maranhão (Fetaema) realizou uma reunião em São Luís, para discutir a perda de direitos na Reforma da Previdência, proposta pelo governo Michel Temer; deputado Weverton Rocha (PDT) anunciou que propôs uma emenda que está propondo ao texto do governo preservando o direito do pequeno agricultor, que na avaliação do deputado não pode ser tratado da mesma forma que outras categorias; “Ele (Temer) agora quer retirar os direitos dos trabalhadores e aposentados e aprofundar as diferenças regionais. Isso é um estelionato eleitoral e não podemos aceitar”

A Federação dos Trabalhadoras e Trabalhadores da Agricultura do Estado do Maranhão (Fetaema) realizou uma reunião em São Luís, para discutir a perda de direitos na Reforma da Previdência,proposta pelo Governo Federal, justamente por ser uma das categorias mais prejudicadas pelo novo modelo de aposentadoria a ser adotado. O deputado Weverton Rocha (PDT) participou da reunião. Em sua fala, o pedetista apresentou o posicionamento do PDT contra a Reforma da Previdência e ainda que anunciou uma emenda que está propondo ao texto do governo preservando o direito do pequeno agricultor, que na avaliação do deputado não pode ser tratado da mesma forma que outras categorias.

“É injusto! O trabalhador rural trabalha de domingo a domingo, no sol e na chuva, com renda mais baixa e expectativa de vida menor. Não permitiremos a perda de direitos”, ressaltou o parlamentar.

A proposta aumenta a idade mínima da aposentadoria de 53 para 65 anos, tanto para homens como para mulheres, e o tempo mínimo de contribuição aumenta de 15 para 25 anos. Segundo o cálculo do governo, aos 65 anos e com 25 anos de contribuição, o valor do benefício será de 76% da média de todas as contribuições. Com 26 anos de contribuição, 77%. Com 27 anos, 78%. O percentual chega a 100% (aposentadoria integral) com 49 anos de contribuição.

Segundo o IBGE, o Maranhão tem a menor expectativa de vida do Brasil, de 66 anos, ou seja, o trabalhador local poderia nem desfrutar do benefício. Além disso, o trabalhador rural tem expectativa menor que o urbano.

O deputado também chamou a atenção para a ilegitimidade do presidente Michel Temer em propor as medidas, uma vez que se elegeu vice-presidente na chapa com a presidenta Dilma, propondo um plano de governo que prometia assegurar direitos trabalhistas e previdenciários, reconhecendo as diversidades regionais. “Ele agora quer retirar os direitos dos trabalhadores e aposentados e aprofundar as diferenças regionais. Isso é um estelionato eleitoral e não podemos aceitar”, finalizou. 

Fonte: Brasil 247