A polícia revelou que Zé de Lessa estava foragido desde 2014 quando foi solto pela Justiça, porém continuava comandando os assaltos à distância.
Quatro homens morreram e um acabou sendo preso durante troca de tiros com a polícia na manhã de quarta-feira (04) em uma chácara localizada entre as cidades de Coronel Sapucaia e Aral Moreira, no Mato Grosso do Sul. O bando é suspeito de integrar a quadrilha que atacou um carro-forte da empresa Brink’s na fronteira com o Paraguai na última segunda-feira (2).
De acordo com informações policiais, após investigações eles localizaram o esconderijo na noite de terça-feira (03), e na manhã de ontem foi possível através de mandados emitidos pelo juízo de Amambai, entrar na propriedade para realizar as prisões. Toda a ação policial teve apoio do helicóptero do GPA (Grupamento de Patrulhamento Aéreo).
Dentre os mortos, está José Francisco Lumes, o Zé de Lessa, um dos assaltantes de bancos mais procurados do Nordeste. Ele era apontado como líder Bonde do Maluco, conhecido como BDM, considerada pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia, a facção mais violenta do Estado. Ele também estava na lista de procurados da Polícia Federal.
Vários assaltos, principalmente a agências bancárias, são atribuídas à quadrilha comandada por Zé de Lessa. Em novembro do ano passado, a quadrilha teria roubado R$ 100 milhões de um banco em Bacabal, no interior do Maranhão, segundo a polícia.
A polícia revelou também, que Zé de Lessa estava foragido desde 2014 quando foi solto pela Justiça, porém continuava comandando os assaltos à distância. Informações dão conta de que ele estava escondido no Paraguai.
No assalto ao banco em Bacabal, o irmão de Zé de Lessa, Edielson Francisco Lumes que era o subchefe e repassava as ordens dele para a quadrilha, formada por pelo menos 80 bandidos, morreu junto com outros integrantes durante o conflito com a polícia.
No Maranhão, onde a quadrilha cometeu o assalto milionário, a atuação ficou conhecida como Novo Cangaço.