– Júnior Nenzim deixou a delegacia fazendo acenos ao povo
No vídeo abaixo é possível assistir o exato momento que Júnior Nenzim, acusado de ser o assassino o pai, deixa a delegacia de Barra do Corda. De forma debochada, o acusado acena para o povo como se não estivesse sendo preso pelo assassinato do próprio pai.
– Primeira versão de Júnior do Nenzin
No primeiro momento, o filho do ex-prefeito Nenzin, autor do crime, contou que estava numa picape Ranger com o pai e parou para que o ex-prefeito fosse urinar e, nesse momento, ouviu um disparo de arma de fogo. Em seguida Nenzin caiu ferido ainda dentro do carro debruçado sobre ele. Versão essa que logo a polícia descobriu que não passava de uma grande mentira!
– Rodando com Nenzin agonizando dentro do carro até o pai perder os sinais vitais
Júnior só levou Nenzin para o hospital quando teve a certeza que o pai já estava sem os sinais vitais. O veículo com os dois não seguiu direto para o hospital. O carro voltou, seguiu pelo condomínio onde mora os dois, depois foi até a casa de um advogado e só aí segue para o hospital 38 minutos depois do evento com Nenzin agonizando no banco da picape Range.
– Medo de ser descoberto pelo desvio de gado
A polícia informou que Manoel Mariano Júnior, mais conhecido na cidade como “Júnior do Nenzim” ou “Vaqueiro da Barra”, roubou mais de 500 cabeças de gado da fazenda do pai, o ex-prefeito de Barra do Corda-MA, Manoel Mariano de Sousa, o Nenzim. Esse foi o motivo do filho ter decidido, junto com seus comparsas, matar o próprio pai: O medo de ser descoberto!
– Três a cinco pessoas envolvidas
As polícias Civil e Militar prenderam três pessoas diretamente envolvidas no assassinato do ex-prefeito Nenzim, além do filho Júnior, também foram presos Francisco David Correia de Freitas, por ocultação de provas, pois foi ele que levou a caminhote usada no crime para o Lava Jato e ainda solicitou que fosse feita a lavagem completa, inclusive, com a retirada dos bancos. E também Luzivan Rodrigues da Conceição Nunes, o Luizão, este por sua vez, é o vaqueiro que comandava a Fazenda do povoado Naú e responsável pela venda dos gados desviados. A polícia não descarta outros envolvidos no caso.
– Desmoralizados
Assim que o caso do assassinato do ex-prefeito de Barra do Corda veio à tona, a imprensa alinhada à oposição ao governo do Estado, tratou logo de politizar o episódio e pregar a volta da pistolagem no Maranhão. Pelo menos três deputados fizeram questão de subir à Tribuna da Assembléia Legislativa e rechaçar a culpa no governo Flávio Dino. Não durou muito a farsa.. Os fatos, e a atuação eficaz da Secretaria de Segurança Pública, por si só desmoralizaram todas as mentiras.
– Rapidez
A gestão do secretário de Segurança do Estado, Jeffersson Portela, começa a ser carimbada como a que mais elucidou casos de grande repercussão em curto espaço do tempo. Foi assim no caso da publicitária Mariana Costa Araújo (sobrinha-neta de Sarney), além da menina Alanna Ludmila (fato ocorrido no Maiobão), e agora, na morte do ex-prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin.
– Esquecer o assunto
A família Sarney autorizou seus meios de comunicação e afins esquecerem o caso Nenzin, segundo análise interna do grupo a tragédia traz enorme prejuízo político para os pré-candidatos Roseana e Sarney Filho.
– Quem atirou?
Segundo o secretário Jefferson Portela, o ex-prefeito foi executado por um disparo de um revólver 38, a curta distância. Na reinquirição do suspeito, a polícia vai tentar descobrir se o disparo foi feito por ‘Júnior do Nenzin’ ou algum dos dois homens presos que estavam dentro do veículo na ocasião do crime.
– Apresentação em São Luís
Chegou a São Luís por volta do meio dia, Manoel Mariano de Sousa Jr., filho e principal suspeito de ser o responsável pela morte do pai, o ex-prefeito de Barra do Corda Nenzin, morto a tiro de revólver, na última quarta feira. O secretário de Segurança Jeferson Portela, acompanhou o caso de perto.
– Repartição da herança.
Na coletiva de imprensa sobre o caso, o delegado Lúcio, superintendente da Delegacia de Homicídios, declarou que foi uma tarefa em tempo curto, graças à integração das equipes de polícia. “Ouvimos pessoas da família e empregados. Chegamos então à conclusão que o crime tinha sido cometido por alguém da família. Analisamos as provas e também constatamos que o Júnior tinha intensão de acelerar também a repartição da herança. As equipes ficaram 12 horas cercando a casa onde ele foi encontrado”. Disse.
– Tiro disparado a 15 centimetros
Para o superintendente do Instituto de Criminalística do Maranhão (ICRIM), Miguel Alves, o tiro que matou Nenzin foi disparado a queima roupa. “Primeiro verificamos a primeira versão apresentada, e então foi afastada. Em um segundo momento tentamos descobrir onde havia ocorrido o evento, então comprovamos que no interior do veículo haviam manchas de sangue. No exame cadavérico, comprovou-se a distância que o tiro foi efetuado. Algo em torno de 15 centimetro.”, Afirmou.
– Últimas palavras de Nenzin
Pelo que relatou um dos homens presos acusados de participação no assassinato do ex-prefeito, Nenzin, já atingido e no banco do veículo chamou por várias vezes o nome do filho: “Mariano”.
– Banho ‘frio’
Chamou atenção da polícia a frieza do principal acusado. Segundo a polícia, depois de rodar por mais de 40 minutos com o pai agonizando no banco do carro, Júnior deixou Nenzin na UPA de Barra do Corda, e depois, seguiu para tomar banho na sua casa.
– Deputado Rigo Teles
Além da dor da perda do pai e a prisão do irmão, o deputado estadual Rigo Teles (PV) também pode se encrencar. É que dependendo do depoimento do seu irmão, a polícia poderá começar uma nova investigação sobre eventual prática de agiotagem relativa às altas dívidas de campanha eleitoral contraídas em 2016, quando Júnior foi candidato a prefeito e ficou em segundo lugar.
– Gado roubado
Em uma das propriedades da família Teles, a Fazenda do povoado Naú, segundo a Polícia, o ex-prefeito Nenzin tinha uma anotação assinada que totalizava 635 cabeças de gado. Assim que notou o sumiço de boa parte do seu rebanho, o ex-gestor marcou de fazer nova contagem na manhã do dia que morreu [quarta-feira, dia 06]. As investigações apontam que restavam apenas uma média de 60 a 80 gados na propriedade. Portanto, um desvio de algo em torno de 500 a 600 animais, equivale a R$ mais de meio milhão, pelo preço atual de mercado.
– Preso em Pedrinhas
Júnior de Nenzin vai ficar preso temporariamente em uma das unidades prisionais do Complexo de Pedrinhas. Se houver necessidade, será pedida a prisão preventiva. Ele deve ser levado para audiência de custódia neste sábado (8).
– No velório
Pelas informações da cúpula da Secretaria de Segurança Pública, Júnior estava sendo monitorado desde que deixou a missa onde o corpo do pai estava sendo velado. O acusado soube do mandado de prisão ainda no local e, sequer, foi para o enterro que aconteceu num cemitério do município. Na imagem a baixo, o acusado aparece segurando a mão da sua mãe, a viúva Santinha.
Meu deus
cristo