A morte precoce da Agente Comunitária de Saúde, Nilvania da Costa Silva, 40 anos, vítima de Covid-19, chama à atenção das autoridades de saúde e deve servir de alerta para a população, em especial aqueles que acham que ao serem imunizados, podem se comportar como se a pandemia já tivesse acabado, não tomando cuidados como: usar máscara, álcool em gel e descumprindo as regras de distanciamento social.
Para que se ter uma ideia de grave é a situação, Nilvania da Costa já havia tomado as duas doses da vacina Coronavac, e mesmo assim veio a óbito.
A ACS deu entrada no Hospital Municipal de Bom Jesus das Selvas em 25 de março e faleceu no último dia 04 de abril em um centro de saúde avançado na cidade de Imperatriz, referência no combate a doença.
Um fato intrigante é que a ACS não tinha nenhuma comorbidade. De acordo com informações de pessoas ligadas a vítima, da data que testou positivo até o dia do seu falecimento, foram cerca de 10 (dez dias) apenas.
O caso requer uma atenção especial por parte das autoridades de saúde do município, estado e do Brasil, que deveriam investigar para chegar a uma conclusão do que aconteceu, para assim evitar outras possíveis mortes, já que o caso é uma “incógnita”.
Nilvania da Costa Silva, deixa 04 (quatro) filhos e um multidão de amigos, pois era bastante querida.
A Prefeitura de Bom Jesus das Selvas em nota lamentou o ocorrido.
Informações Antonio Marcos