A equipe médica que atendeu o presidente Lula, de 79 anos, submetido a uma cirurgia de emergência no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, na madrugada desta terça-feira, 10, para drenar uma hemorragia intracraniana, detalhou o procedimento realizado após o petista relatar intensas dores de cabeça, levando a exames que detectaram um hematoma subdural. A condição foi associada a uma queda sofrida em outubro deste ano, quando Lula bateu a cabeça.
A craniotomia, técnica que permite a abertura de uma parte do crânio para acessar e drenar o hematoma, foi bem-sucedida, e Lula se encontra estável mas seguirá em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde deve ficar por dois dias antes de ser transferido para um quarto. Segundo os médicos, a recuperação está progredindo sem complicações e segue sendo monitorada de perto.
Hemorragia intracraniana – Esta é uma condição grave que requer tratamento imediato. No caso de Lula, o problema foi consequência de uma queda em sua residência oficial, que inicialmente resultou em pontos na cabeça. No entanto, o surgimento de novos sintomas indicou a necessidade de uma intervenção cirúrgica.
Agenda presidencial – Após a cirurgia, Lula cancelou sua agenda oficial, incluindo compromissos internacionais. Apesar disso, o presidente se mantém otimista quanto à recuperação e planeja retomar gradualmente suas atividades presidenciais nos próximos dias. A expectativa é que ele volte à rotina com a mesma dedicação após o período de descanso necessário.