Um procedimento licitatório que visava a organização do São João de Coroatá virou caso de polícia.
O dono da empresa Forró de Ouro Edições e Produção Musical, Gadyere Farias Castro, de Fortaleza (CE), denunciou registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia da cidade por ser impedido de participar do certame. O episódio também foi levado ao conhecimento do Ministério Público.
Segundo relatou o documento, no dia 13 de junho a Prefeitura de Coroatá abriu um procedimento licitatório para contratar serviços de organização do festejo junino, mas o empresário foi impedido de participar do Pregão.
“A abertura do certame Pregão Presencial nº 034/2019 previsto para o dia 13/06/2019 não ocorreu no horário exato, às 10h00, cheguei na Prefeitura no horário exato, mas algumas empresas entraram por volta das 10h25 para credenciar, e ao tentar entrar na sala da Comissão Permanente de Licitação fui impedido. A atendente ligou para a CPL e disse que eu não podia mais entrar, o que me assustou bastante, pois ainda haviam empresas sendo credeciadas”, detalhou o empresário.
Gadyere disse, ainda, que foi a única pessoa a não entrar no local e o procedimento feito às portas fechadas.
Outro ponto destacado pelo empresário é que a planilha já veio com os nomes das bandas, o que dificulta a concorrência. “Entendo que está ocorrendo um direcionamento”.
Do Neto Ferreira