segunda-feira, novembro 25, 2024

Polícia segue investigando caso de homem que foi encontrado morto em pé em Dom Pedro

Notícia Geral
A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) segue investigando o caso de um homem que foi encontrado morto em pé, na última quarta-feira (21), na cidade de Dom Pedro. As hipóteses da polícia são as de que o homem, identificado como Fernando, tenha sofrido uma overdose ou tenha morrido em decorrência de uma perfuração na cabeça durante uma briga com a companheira e a sogra.
O fato chamou atenção e ganhou repercussão pelo detalhe dele ter morrido em pé, encostado em um veículo. De acordo com a delegada Renata Lins, da Delegacia Regional de Dom Pedro, na tarde anterior à morte de Fernando, ele havia ingerido muita bebida alcoólica, e acabou ficando embriagado. Já durante a noite, a companheira do homem o chamou para que ele fosse recolher, Fernando não quis ir e então começou uma discussão entre os dois.
Ainda segundo a delegada, em determinado momento Fernando passou a agredir a companheira com murros. Vendo a situação, a mãe da mulher interveio e agrediu o homem com o casco de uma garrafa de vidro que acertou a cabeça de Fernando, em cima da testa, onde tem o corte.
Depois disso, Fernando já estava embriagado e passou a correr no meio da rua. A delegada informou que ele também é conhecido por fazer uso de substâncias ilícitas. Na quarta-feira, o corpo dele foi encontrado morto encostado em um carro.
A cena chamou atenção de quem passava pelo local no momento. O corpo do homem foi removido pera o Instituto Médico Legal (IML) para ser periciado e identificada a causa exata da morte, que ainda não foi divulgada.
“Inicialmente, nós pensávamos que se tratava de um disparo de arma de fogo, mas, como tinha muito pouco sangue, a gente levou para o hospital municipal, lá foi averiguado que não tinham marcas de tiros, e sim um corte na cabeça. Aí a gente não sabe se ele morreu por overdose ou se a lesão na cabeça provocou a morte”, informou a delegada Renata Lins.
Câmeras de segurança de locais próximos devem ajudar a polícia na investigação do caso, que ainda não foi elucidado.
Fonte: G1