Pelos números oficiais da Organização Mundial da Saúde, o vírus da varíola dos macacos infectou mais de 24 mil pessoas em todos os continentes. Nove morreram. Para alguns grupos, o risco de desenvolver formas graves da doença é maior.
Os registros de varíola dos macacos pelo mundo até agora representam uma certeza:
“A mortalidade está na faixa de 3 a 6%, foi a última avaliação da OMS. A mortalidade é baixa e a maioria das pessoas vai se recuperar bem”, afirma Denise Garrett, vice-presidente do Instituto de Vacinas Sabin/EUA.
O CDC, Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, reforça que infecções por esse tipo de vírus raramente são fatais e que 99% das pessoas que adoecem provavelmente vão sobreviver.
“A gente está conseguindo diagnosticar inclusive os casos mais leves, o que faz a mortalidade ficar mais baixa quando a gente faz a continha. Embora seja um vírus que seja de um tipo que não favorece muito mutações e mudanças, a gente sabe que o surto tem um potencial de começar a acometer a população mais vulnerável às formas graves da doença”, diz Mirian Dal Ben, infectologista do Hospital Sírio-Libanês.
