UFMA alega que estudante patoense não é pardo e nega matrícula no curso de medicina

Educação

O jovem Geidson Silva de Sousa, de 17 anos, aprovado no curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), teve sua matrícula indeferida novamente. Ele viajou a São Luís acompanhado de sua mãe, Geize, para recorrer da decisão anterior e passou por avaliação presencial na instituição. No entanto, nesta segunda-feira (17), o resultado do processo foi divulgado e, para sua surpresa, a matrícula foi mais uma vez negada.

Determinado a garantir seu direito de ingresso na universidade, Geidson buscará a Justiça para reverter a decisão. Sua família está mobilizada e confiante em uma solução favorável. “Nós acreditamos na justiça e vamos lutar pelos direitos do meu filho”, declarou Geize. O caso gerou grande repercussão em São João dos Patos, onde o estudante é reconhecido por sua dedicação acadêmica. A comunidade segue acompanhando o desdobramento da situação e torcendo para que ele consiga ingressar no curso de Medicina.

Heteroidentificação é um procedimento que complementa a autodeclaração de raça ou etnia, realizado por uma comissão. É um processo institucional que valida a identidade racial de uma pessoa.

Como é feita a heteroidentificação?

A heteroidentificação é feita por análise fenotípica, ou seja, com base nas características físicas do candidato.
A comissão não considera ascendência, registros ou documentos de qualquer natureza.
A comissão não considera a constituição genética e o parentesco.

Quem deve participar?

Os candidatos que optaram por concorrer às vagas reservadas para pessoas negras (pretas e pardas).
Os candidatos que se autodeclaram negros nas cotas raciais, classificados na fase anterior.

 

 

 

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