Flávio Dino reduz para R$ 198 mil gastos do Palácio com comida

Governo do Estado do Maranhão

Retirada de iguarias como caviar e lagosta do cardápio oficial e a não utilização da Casa de Veraneio proporcionarão a economia aos cofres públicos

Flávio Dino reduz para R$ 198 mil gastos do Palácio com comida

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), conseguiu reduzir para pouco mais de R$ 198 mil os gastos do Executivo para abastecer a geladeira do Palácio dos Leões, sede do governo e residência oficial do comunista, e a residência oficial do vice-governador, no Turu, em São Luís, durante o ano de 2017.

A economia só será possível devido a retirada de caviar, lagostas e outras delicatessen do cardápio oficial, somada à não utilização da casa de praia do governo, que não foi vendida para uso do dinheiro em prol de ações de combate ao câncer, como prometido em campanha eleitoral por Dino, mas está sendo adaptada para funcionar como casa de apoio ao Projeto Ninar (Neurodesenvolvimento, Assistência e Reabilitação de Crianças).

Baixe o edital para fornecimento de alimentos para o governador e vice

No lugar das antigas iguarias de governos anteriores, os alimentos que constam na lista do comunista remetem a um cardápio de um restaurante comum, como coxa e sobrecoxa de frango, salsicha, picanha bovina e filé de pescada, entre outros alimentos. Em vez de banquete fino, com morango, salaminho italiano, iogurte, sorvetes de variados sabores e uísque escocês, agora apenas delícias como requeijão cremoso, pão de queijo, presunto, castanha de caju e chás.

Em comparação com os últimos dispêndios feitos pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) para abastecer a despensa do Palácio, a economia aos cofres públicos chega a quase R$ 1 milhão.

Os alimentos serão fornecidos pelas empresas A.C.E. Comércio e Serviços Ltda-ME e A.T. da Silva Eireli-ME. Ambas se consagraram vencedoras em processo homologado pela Secretaria de Estado de Governo, no último dia 30. Pelo edital, o gasto estimado pelo governo com os alimentos perecíveis e não-perecíveis era de quase R$ 214 mil, mas o valor acabou sendo reduzido por o pregão presencial ter sido do tipo de menor preço por lote.

FONTE:ATUAL7