Federação Nacional dos Oficiais Militares Estaduais (FENEME), que representa 43 entidades da categoria divulgou um manifesto em que demonstra “a mais profunda decepção e desaprovação com o Plano Nacional de Segurança Pública, lançado na última semana pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes”; o documento destaca que o plano do governo Temer “literalmente ignorou em suas 62 páginas a existência da Polícia Militar; para os militares, o plano apresentado “tenderá a inchar ainda mais o já caótico sistema prisional brasileiro”; representantes da PM dizem ainda esperar que Michel Temer, com experiência na área de segurança pública e conhecedor da importância da corporação, intervenha para que o plano não se transforme “em mera estratégia de distribuição de recursos federais”
Depois de ser duramente criticado por diversos especialistas, o Plano Nacional de Segurança anunciado às pressas pelo governo de Michel Temer na semana passada, após a morte de quase 100 detentos em presídios de Manaus (AM) e Boa Vista (RR), virou alvo dos militares, que se dizem “literalmente” excluídos do documento.
A Federação Nacional dos Oficiais Militares Estaduais (FENEME), que representa 43 entidades da categoria no País, divulgou um manifesto em que demonstra “a mais profunda decepção e desaprovação com o Plano Nacional de Segurança Pública, lançado na última semana pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes”.
O documento destaca que o plano do governo Temer “literalmente ignorou em suas 62 páginas a existência da Polícia Militar, “instituição mais que centenária incumbida pela Constituição Federal pela polícia ostensiva e preservação da ordem pública, atividade e missão que responde por cerca de 70% de todo o efetivo”.
Para os militares, o plano apresentado “tenderá a inchar ainda mais o já caótico sistema prisional brasileiro”. Representantes da PM dizem esperar que Michel Temer, com sua experiência na área de segurança pública e conhecedor da importância da corporação, intervenha para que o plano não se transforme “em mera estratégia de distribuição de recursos federais”.
Leia aqui a íntegra do documento.
Fonte: Brasil 247