Agente penitenciário é preso e confessa ter matado professora na UFMA

Notícia Geral
Marcio Jorge Lago Marques foi preso por suspeita de ter matado professora e jogado o corpo ao lado da TV Universitária, em São Luís — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Marcio Jorge Lago Marques foi preso por suspeita de ter matado professora e jogado o corpo ao lado da TV Universitária, em São Luís — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil, por meio do Departamento de Feminicídio, prendeu na noite desta terça-feira (21) o agente penitenciário Marcio Jorge Lago Marques por suspeita de ter matado a professora Rosiane Costa e jogado o corpo ao lado da TV Universitária, no Campus do Bacanga da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Segundo a polícia, Marcio estava com um mandado de prisão temporária em aberto e foi encontrado em um bar na Avenida Litorânea. Após ser preso, ele foi levado para a Superintendência de Homicídios.

De acordo com a delegada Viviane Azambuja, Marcos ainda será interrogado oficialmente, mas já confessou o crime.

Entenda o caso

Rosiane Costa tinha 45 anos e era professora municipal em um povoado chamado Itamatatiua, em Alcântara, na região metropolitana, mas morava em São Luís, no bairro São Cristóvão. Ela também não era casada e não tinha filhos.

Corpo encontrado na UFMA era de Rosiane Costa. Segundo a Polícia Civil, ela tinha 45 anos e era professora em um povoado em Alcântara — Foto: Reprodução/TV Mirante
Corpo encontrado na UFMA era de Rosiane Costa. Segundo a Polícia Civil, ela tinha 45 anos e era professora em um povoado em Alcântara — Foto: Reprodução/TV Mirante

No dia 13 de maio, Rosiane foi encontrada morta ao lado da TV Universitária, que fica dentro do Campus do Bacanga da UFMA, em São Luís. No local do crime, os peritos encontraram Rosiane com o vestido rasgado e com marcas de agressão nos olhos e na boca. Segundo os investigadores, há fortes indícios de que ela foi espancada até a morte.

“Ela foi bastante agredida na boca, no olho, mas há indícios de que ela possa ter sido esganada e essa poderia ser a causa da morte”, contou o delegado Arthur Benazzi.

Os indícios também apontam que Rosiane entrou no campus ainda viva no carro do assassino e não havia indícios de que houve estupro.

“O corpo estava semi despido, com os seios de fora e tudo indica que ela estava acompanhada de uma pessoa dentro de um carro. Pode ser que tenha havido alguma discussão e ele tenha a arrancado de dentro do veículo… possivelmente já morta”, declarou a delegada da Mulher, Viviane Azambuja.