O secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, movimenta-se, nos bastidores, para tentar retomar o seu primeiro projeto político, o de candidatar-se ao cargo de deputado federal, em 2022.
Camarão deixou o DEM para filiar-se ao PT justamente para concorrer à Câmara dos Deputados.
No entanto, seguindo orientação do governador Flávio Dino (PSB), recuou e lançou-se pré-candidato ao Governo com o apoio de uma pequena parcela do petismo maranhense.
Após pouco mais de dois meses de pré-campanha, Camarão não deslanchou nas pesquisas de intenção de voto, atingido 4% da preferência do eleitorado, de acordo com levantamento da Escutec divulgado ontem, por exemplo.
A situação piorou ainda mais depois que Dino anunciou seu apoio pessoal ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB) em uma reunião na qual o presidente estadual do PT, Augusto Lobato, confirmou caminhar com o tucano .
O Encontro de Tática Eleitoral do PT do Maranhão só ocorrerá em março. É nele que os petistas locais deliberarão sobre qual posicionamento a sigla adotará em relação à sucessão de Dino, dentre outros temas.
Felipe Camarão, porém, não está disposto a esperar. Já mantém conversas com aliados no sentido de tentar retomar bases eleitorais que acabaram sendo abertas depois que o mesmo anunciou sua disposição de concorrer ao Palácio dos Leões.
Além disso, o auxiliar de Dino tem plena consciência de que, independentemente do resultado do Encontro de Tática Eleitoral, o PT, seguindo orientação da sua nacional e do ex-presidente Lula, firmará aliança com o PDT, do senador e pré-candidato ao Governo, Weverton Rocha.
Com este cenário, nem como vice de Brandão Felipe Camarão conseguirá ser oferecido por Dino.
