O fazendeiro Geraldo Camilo da Silva, 59 anos, mais conhecido pelo apelido de “Geraldo Alagoano”, foi morto a tiros na tarde de de sábado (4), na zona rural do município de Poção de Pedras (MA).
Geraldo Alagoano era pai da vice-prefeita Dra. Diene, de Igarapé Grande (MA), município, onde a vítima residia na Fazenda Mururu; na tarde de sábado, acompanhado da mulher, ele se deslocou ao povoado Lucindo, para participar do casamento de uma sobrinha, na fazenda da irmã dele; por volta das 16h30, ele abriu a porta da camionete Hilux prata, placa de Pedreiras, quando dois homens se aproximaram e efetuaram cerca de três disparos de arma de fogo que alvejaram o idoso na região da cabeça.
Após o crime, a dupla, ainda não identificada, fugiu em uma moto Bros.
Geraldo Alagoano morreu no local e o corpo foi levado para o Hospital de Igarapé Grande, onde sua filha estava de plantão; a médica foi surpreendida com a chegada do corpo do pai.
Ainda segundo informações, os dois comparsas que efetuaram os disparos, passaram o dia na comunidade do Lucindo, foram vistos inclusive na festa de casamento.
“Eles foram vistos aqui, o dia inteiro, ninguém se preocupou; teve gente que viram eles atravessar a balsa no rio em direção a região hoje cedo”, afirmou uma fonte.
Circula informações que populares reagiram a execução do idoso e, ainda houve troca de tiros, mas não se tem informações de outros feridos.
A polícia militar da região foi informada do assassinato pouco tempo depois e realizou diligências para identificar e prender os criminosos, porém, sem êxito até o momento. A polícia civil vai investigar o assassinato.
Pelas características, a suspeita é de crime de encomenda (pistolagem).
“A mulher dele desceu primeiro, eu ainda fiquei dentro do carro com minha criança de colo; estava estacionando o carro, quando eu ouvi o barulho, pensei que eram foguetes da festa, mas eram tiros, estavam mantando seu Geraldo”, relatou uma senhora aos prantos no Hospital de Igarapé Grande agora à noite.
Dra. Diene
A filha da vítima, Dra. Diene, chorava muito ao lado do caixão do pai e aos prantos indagava: “Por que fizeram isso com o meu pai, meu Deus? O meu pai, toda manhã, às 6, ele me ligava para saber como eu estava.”
Imagens do Hospital de Igarapé Grande, às 20h:30min de ontem (04)
Fonte: Blog do Carlinhos
Conheci seu Geraldo, e é uma desgraça isso que fizeram com ele, espero que achem logo os miseráveis que fizeram essa covardia com ele. Pêsames a família.