Peritoró é um município brasileiro do estado do Maranhão localizado geograficamente no leste maranhense. Ela é mais conhecida no Maranhão por sua rodoviária, com grande movimentação durante o dia e a noite.
História
Em 1889 a pequena vila de moradores passou a chama-se Peritoró da Íria, devido o Rio Peritoró que corta o pequeno povoado. Esta fez a primeira casa grande, casa de Maria do Tomás, construiu uma igreja de taipa, esta pequena casa de devoção ficava a direita das margens do Rio, em frente a um pé de Iticoró. A 1ª padroeira da vila foi Menino de Jesus de Praga. Também foi necessário um cemitério, este com paredes de pedras para separar os vivos dos mortos (atual Cemitério da Eurides). Toda a região conhecia este povoado como Peritoró da Íria.
Ao chegar em 1930, nas terras de légua quadrada, Francisco Matos, começou a trabalhar pelo progresso, dá nome e vida ao local. Ele chegou com sua esposa (Elvira Lima de Matos), as filhas (Dolores, Lurdes e Branca), ambas ainda jovens. Esta família começou a trabalhar com venda de bolos, suco de fruta e o comércio mostrou que havia progresso. Os Matos construíram uma pequena capela em frente a um grande pé de tamarindo, denominada Nossa Senhora das Graças. Isto causou que alguns moradores fossem embora da região, mas Chiquinho de Matos, começou a ser conhecido e tornou-se um homem poderoso, e a fama espalha-se por toda região. E este povoado ganha um outro subnome, Peritoró do Chiquinho de Matos. Para mostrar o seu poder Francisco Matos constrói a primeira praça da região, com o nome Francisco Matos (atual praça do município). O grande mastro de Peritoró faleceu na década de 1980. Nesta ocasião Chiquinho de Matos já tinha vários netos, entre eles Erlandsson Allan de Matos Silva (hoje advogado) filho de Maria das Graças de Matos (Branca) e Estevam Anunciação Silva. Poucos meses após a morte de Chiquinho de Matos, sua companheira, (Elvira Lima de Matos) também faleceu. Seu corpo é sepultado no cemitério da Rua da Mangueira.
O trem chega em 1960: O progresso começa a dar vida o pequeno distrito. O trem chega com o objetivo de transportar pessoas e cargas de Coroatá até Colinas, com via a Pedreiras. Só que os recursos foram poucos e a estrada foi construída até o povoado de Independência. Os planos de RFFSA não tiveram sucessos o trem não dava lucros. Então determinado que a locomotiva denominada “Trem de Maracanguaia” durasse somente três meses. Quando terminou o prazo o trem parou. Peritoró sentiu falta, mas nada podia ser feito, não havia investimento para a continuação desta estrada de ferro. A estação tinha por nome “Estação de Peritoró” era a mais bonita de todas as regiões, Peritoró não parou de crescer e em 1994 passou a categoria de cidade. Uma iniciativa do Deputado Estadual Ricardo Murad, na época Presidente da Assembleia Legislativa e autor do projeto de Lei nº 6185, 10-11-1994, que inicialmente dava homenagem ao ex presidente Sarney, em discussão voltou a ser chamado de Peritoró. Participantes da divisão do município Luiz Carlos Luz, Maria do Rosario Sosa Lima, Geraldo do céu Pereira, Clemilton Costa Trovão, Luís Montenegro Tavares ex-prefeito de Coroatá, Sandro Montenegro ex- vereador e ex-secretário de assuntos tecnológicos e nuclear de PERITORÓ, entre outros participantes do grupo políticos da época.
Com a emancipação da cidade de Peritoró em 22 de Novembro de 1994 o município passou a ter o seu primeiro prefeito Geraldo do Céu Pereira em 1996. Possuía Peritoró aproximadamente 10 mil habitantes com a área de 824,718 km² censo 2010 e hoje possuí uma população de 20.201 habitantes. Após o termino do mandato de Geraldo do Céu, foi eleito Agamenon Lima Milhomen, médico, que tem sua origem na cidade de Formosa da Serra Negra. Como terceiro prefeito teve o Padre Jozias Oliveira, na sequência novamente Agamenon e agora novamente o Padre Jozias Oliveira.
Com informações do Wikipédia