Brasil tem 60 mortes confirmadas por febre amarela, diz ministério

Saúde

País recebeu 921 notificações da doença; destas, 161 tiveram resultado positivo para o vírus e 702 ainda estão em investigação.

 
Vacina contra a febre amarela disponível na rede pública (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Vacina contra a febre amarela disponível na rede pública (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)


 O Ministério da Saúde informou na sexta-feira (3) que o número de mortes confirmadas por febre amarela chegou a 60 no Brasil. Deste total, 53 ocorreram em Minas Gerais, quatro no Espírito Santo e três em São Paulo.

Desde o início do surto, os órgãos de saúde brasileiros foram informados de 150 suspeitas de morte por febre amarela – 87 ainda estão em análise e três foram descartadas. Tocantins, que no último boletim tinha apenas uma notificação, agora apearece na lista com uma morte em investigação.

Até então, o país recebeu 921 notificações da doença, sendo que 804 ocorreram em Minas Gerais. Deste valor total, 702 estão em investigação, 161 foram confirmadas e 58 descartadas.

 
Febre Amarela/Vacinação (Foto: Ministério da Saúde)
Febre Amarela/Vacinação (Foto: Ministério da Saúde)


Nesta quinta-feira (2), o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que a cobertura de vacinação das áreas de risco em Minas Gerais chegou a 90%. Com isso, ele afirmou que há uma expectativa de que o número de casos passe a cair.

“Com o aumento da cobertura vacinal, a expectativa é que caia o número de casos suspeitos. Então, isso é uma curva que ocorrerá de forma simultânea. Estamos dando condições aos municípios para aumentar a cobertura vacinal”, declarou Barros.

Na última sexta (28), a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou boletim com um posicionamento oposto às declarações de Barros. Segundo o órgão, o atual surto de febre amarela deverá chegar a outros estados do Brasil.

 

Segundo o texto, espera-se a detecção de casos adicionais “devido ao movimento interno de pessoas e de macacos infectados, além do baixo nível de cobertura vacinal em áreas que antes não estavam em risco de transmissão de febre amarela”.

Fonte: G1