A pesquisa foi feita entre 4 e 9 de dezembro, antes de o presidente ter de passar por uma cirurgia de emergência, na madrugada de terça-feira, 10.
Outros 45% acham que o petista deveria se candidatar, e 3% não responderam ou não souberam responder.
A quantidade de pessoas que achavam que Lula não deveria se candidatar era maior em outubro (58%), mas a internação do presidente, que está com 79 anos e sofreu uma queda que deixou sequelas em outubro, deve influir nos números de um próximo levantamento.
Apesar de a maioria demonstrar cansaço em relação a Lula, ele aparece como aquele com o maior potencial de voto entre os candidatos considerados pela pesquisa, com 52% de “conhece e votaria” e 45% de “conhece e não votaria” — apenas 3% disseram não conhecê-lo.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2030, aparece na sequência, com 37% de “conhece e votaria”, mas uma rejeição de 57%.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem o terceiro melhor potencial de voto, 31%, mas sua rejeição também é alta, de 52%.
Haddad é apontado por 27% como substituto de Lula caso o petista não tente a reeleição, seguido pelo ex-governador por Ciro Gomes (17%) e pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (14%).
No caso de Bolsonaro, os principais substitutos seriam a ex-primeira-dama Michele (21%), o influenciador Pablo Marçal (18%) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (17%).
Foram ouvidas 8.598 pessoas, o nível de confiabilidade da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 1 ponto percentual.
Pesquisa divulgada pela Quaest na quarta-feira, 11, indicou desconforto dos brasileiros com a economia sob Lula, apesar dos números divulgados pelo IBGE de Márcio Pochmann.
O Antagonista