Maranhão aumenta números de leitos resolutivos na Rede Estadual de Saúde

Notícia Geral

Na gestão do governador Flávio Dino já foram entregues 599 leitos no Maranhão, estrategicamente distribuídos nos hospitais regionais de Pinheiro, Caxias, Bacabal, Santa Inês e Imperatriz, e também nas unidades de alta complexidade já existentes, fortalecendo-as, a exemplo dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) entregues, na última semana, na Maternidade Marly Sarney, que acolhe gestantes de alto risco de todo o Estado, em São Luís.

O governo está consolidando um modelo de rede de saúde fundamentada em dois princípios: na regionalização resolutiva, garantindo a assistência especializada por regiões, a partir dos hospitais com capacidade de resolver os grandes problemas e agravos mais críticos; e na hierarquização assistencial, fazendo com que os municípios, todos eles, grandes e pequenos, realizem ações e serviços de atenção básica, aumentando a capacidade preventiva, sobretudo, para doenças cardiovasculares.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, as boas práticas de gestão adotadas pelo governo estadual expandiram a rede de serviços de saúde. “A partir da inauguração dos macrorregionais e regionais, atingimos mais de 2 milhões de atendimentos em unidades hospitalares de média e alta complexidade no interior do estado nos dois primeiros anos do governo, mas não é apenas isso.

O acesso ao serviço mudou. É uma rede de atendimento moderna com foco na população e que permite maior acesso aos serviços de saúde. Por exemplo, qualificamos políticas e ações na rede materno e infantil inaugurando a primeira UTI Materna do estado na Maternidade Marly Sarney. É o Governo do Estado a serviço da vida”, comentou o secretário Carlos Lula.

Leitos de UTI entregues na Maternidade Marly Sarney, proporcionando mais segurança e novos serviços às mães maranhenses. Foto: Gilson Teixeira/Secap

 

“A gestão do governador Flávio abriu a discussão sobre as redes de atenção à saúde, inserindo os gestores de saúde no debate. Anteriormente, o Estado fazia isso de portas fechadas. Hoje o movimento é inverso. Os próprios municípios podem sugerir, o estado rediscute isso com eles, e a gente chega a um consenso de como estabelecer essas redes e de como assegurar o financiamento. O sentido de tudo isso não é apenas ampliar a rede de atendimento, por exemplo, é propor o redesenho, respeitando a vocação de cada região, a capacidade instalada e a implementação de novos serviços”, prosseguiu Lula.

Segundo o secretário de Estado de Articulação das Políticas Públicas, Marcos Pacheco, ao mesmo tempo em que o governo inaugura hospitais com leitos resolutivos, que absorvem os problemas mais graves e críticos, é criado um ‘cinturão de contenção assistencial’, de modo que a demanda por leitos em São Luís começa a reduzir gradativamente.

“Diferente do modelo anterior, baseado na abertura indiscriminada de ‘leitos de passagem’, que o problema nunca era resolvido na unidade, mas, sim, transferido para a capital, agora o objetivo é a instalação de um sistema de regulação regionalizada, de modo que tenhamos polos assistenciais de grande porte, dando cobertura e retaguarda de atendimento aos municípios de uma determinada região”, explicou o secretário Marcos Pacheco.

Esse modelo, iniciado desde 2015, quando uma nova mentalidade técnica e racional, do ponto de vista da sustentabilidade econômica e assistencial, entrou em cena, é o modelo preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde que foi instituído no país. E, sobretudo agora, em época de crise vivenciada em todo o país, é fundamental a consolidação de um sistema de saúde baseado na racionalidade eficiente e efetiva, humanizada e resolutiva.

“O caminho é esse. Enquanto o Maranhão amplia e consolida sua rede assistencial, inaugurando leitos resolutivos, regulados e acessíveis, outros estados estão reduzindo e fechando portas. Precisamos garantir, como estamos fazendo agora, uma política de saúde efetiva e não fazer política com a saúde. Saúde não é balcão de negócios, mas um espaço assistencial de acolhimento e alívio do sofrimento do nosso povo”, complementou, ainda, o secretário Marcos Pacheco.

Leitos de UTI entregues na Maternidade Marly Sarney, proporcionando mais segurança e novos serviços às mães maranhenses. Foto: Gilson Teixeira/Secap