O alimento comum na mesa dos brasileiros que aumenta o risco de demência e perda de memória

Notícia Geral

Um estudo recente, apresentado na (AAIC) Conferência Internacional da Alzheimer’s Association deste ano, revelou que o consumo frequente de carnes vermelhas processadas, como bacon, salsichas e embutidos, pode aumentar o risco de demência e perda de memória.

Segundo os pesquisadores, quem come esse tipo de carne ao menos duas vezes por semana tem 14% mais chances de desenvolver problemas cognitivos graves ao longo da vida.

O estudo usou como base dados de aproximadamente 130 mil voluntários, que foram acompanhados ao longo de 40 anos. Mesmo aqueles que eram saudáveis apresentaram envelhecimento cognitivo mais acelerado que o normal se comiam a carne processada.

Isso ocorre, apontou os pesquisadores, devido ao alto teor de gorduras saturadas, sódicas e conservantes químicos presentes em muitos embutidos, aponta a pesquisa.

Além de aumentar o risco de demência, o estudo revelou que esses alimentos processados ​​também estão relacionados a doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes tipo 2, condições que podem agravar ainda mais o quadro cognitivo.

Segundo os pesquisadores, cada porção diária adicional de carne vermelha processada estava relacionada a:

  • 1,61 anos adicionais de envelhecimento cognitivo, incluindo linguagem, função executiva e processamento;
  • 1,69 anos adicionais de envelhecimento cognitivo na memória verbal, ou seja, capacidade de lembrar e compreender palavras e frases.

Alternativas para reduzir o risco de demência

Para reduzir o risco de demência, os pesquisadores recomendam substituir carnes processadas por alternativas mais saudáveis, como nozes, leguminosas e peixes ricos em ômega-3.

Uma porção diária de processados quando trocada por uma de nozes e legumes diminui em até 20% a chance de desenvolver demência, além de evitar 1,37 ano de envelhecimento precoce do cérebro.

A pesquisa aponta que dietas como a mediterrânea, rica em frutas, vegetais e gorduras saudáveis, podem ajudar na prevenção de doenças neurodegenerativas.

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