Durante a deflagração da Operação Leviatã, um desdobramento da Lava Jato, a Polícia Federal apreendeu nesta quinta-feira (16) 1.200 quadros na residência Marcio Lobão, filho do senador Edison Lobão, presidente da CCJ; segundo o colunista Lauro Jardim, parte da coleção de Marcio Lobão adornava “paredes até dos banheiros e lavabos do seu apartamento de frente para o mar do Leme”
A Polícia Federal apreendeu nesta quinta-feira 16, durante a Operação Leviatã, um desdobramento da Lava Jato, 1.200 quadros na casa de Marcio Lobão, filho do senador Edison Lobão (PMDB-MA), presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado.
O colunista Lauro Jardim assim descreveu Marcio Lobão nesta manhã:
Márcio Lobão é conhecido por ser amante de bons vinhos tintos franceses (dá preferência aos de Bordeaux). Participa de várias confrarias de amantes de boas safras. É dono de uma adega de qualidade.
Notabilizou-se também, desde que foi morar no Rio de Janeiro, há pouco mais de uma década, por colecionar obras de arte. Tem um excelente acervo. Parte deles adorna paredes até dos banheiros e lavabos do seu apartamento de frente para o mar do Leme.
O ex-presidente da Andrade Gutierrez Energia e delator da Lava Jato, Flávio David Barra, foi quem apontou o senador Edison Lobão (PMDB/MA) como o suposto responsável por coordenar o recebimento de propinas para o PMDB envolvendo as obras de Belo Monte e da usina nuclear de Angra 3.
Segundo o ex-presidente da Transpetro e também delator, Sergio Machado, era Marcio Lobão quem recebia, em mãos, um mensalão de R$ 300 mil do esquema. Por meio de seus advogados, Marcio Lobão se disse inocente e chamou a Operação Leviatã de “drástica medida judicial”.
Fonte: Brasil 247