Após uma onda de violência que tomou de conta da capital do Maranhão, São Luís, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou em seu Twitter que a polícia civil está investigando uma ameaça de morte que ele teria sofrido por conta da não nomeação de novos policiais.
Devido a guerra de facções que teria resultado mais de 10 mortes em menos de 12 horas em São Luís, Flávio Dino teria sido pressionado a dar alguma declaração a respeito da onda de violência que estaria assuntando a população do estado.
Grande parte das cobranças em cima do governador, seria dos excedentes dos últimos concurso públicos da Policia Militar do Maranhão. Onde vários homens e mulheres afirmam que foram formados, nomeados e depois foram exonerados de seus postos na PM em uma possível manobra política do governador em 2018.
Enquanto o déficit da Policia Militar só aumenta, existem mais de 1.800 pessoas aguardando serem chamadas para prestarem as forças policiais do Estado.
Em sua justificativa, Flávio Dino afirma que não pode chamar essas pessoas devido à recente Lei Complementar 173, que limita gastos com pessoal e com reposições de recursos humano, segundo ele são dois paramentos federais nos qual o impede de fazer as nomeações.
“A cada nomeação de cadastro de reserva da PM recebo centenas de xingamentos e agressões. Agora, até ameaça de morte recebi, que está sendo investigada pela Polícia. Se não cumprem leis e preceitos éticos quando nem são policiais, o que farão com uma arma na mão?”, questionou Flávio Dino.
Enquanto o impasse com as nomeações continua, facções rivais entram em um verdadeiro campo de guerra, deixando um rastro de violência e choro por onde passam nas ruas de São Luís.