Sete anos e nove meses de prisão em regime fechado, e dois meses e vinte e cinco dias de detenção em regime aberto serão as penas aplicadas a José Francisco Sampaio, condenado por enganar e abusar de cinco adolescentes na cidade de Codó, a 290 km de São Luís. A sentença foi proferida pelo juiz Holídice Cantanhede, titular da 2ª Vara de Codó.
Segundo a denúncia, o criminoso recebia informações sobre a rotina das vítimas através de uma outra adolescente, filha de Haurivelha Dutra, também acusada e dona da casa onde os crimes aconteciam. Haurivelha foi absolvida por insuficiência de provas.
A jovem informante não só passava os dados, como fazia as vítimas acreditarem que o criminoso tinha poderes mediúnicos. Durante as supostas sessões, os abusos ocorriam. Sampaio mantinha relação sexual com as vítimas alegando se tratar de ritual de purificação umbandista.
Além da prática de sexo, o criminoso cobrava pelas falsas sessões mediúnicas, caracterizando o delito do estelionato.