LUTANDO PELA VIDA !Após receber células-tronco, Lorena prepara retorno ao Parque Cuiabá

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A jovem, que sofre de doença degenerativa poderá voltar a andar

Após receber células-tronco, Lorena prepara retorno ao Parque Cuiabá Lorena, durante as primeiras aplicações de células-tronco, na Tailândia

Os amigos e paretentes, no Parque Cuiabá, na região Sul da Capital, se preparam para receber uma de suas mais ilustres moradoras, que está em tratamento médico na Tailândia: Lorena Santos, 23 anos. Ela sofre de ‘Síndrome de Machado Joseph”, conhecida como ataxia espinocerebelar, que tem como consequências a perda dos movimentos, dificuldades na fala, na visão e até na ingestão de alimentos. A doença não tem cura, mas existem tratamentos para melhorar a condição de vida das pessoas que sofrem com essa enfermidade. Sua chegada, segundo os familiares, será na sexta-feira, dia 3 de fevereiro. Sua saída do pai asiático está programada para quarta-feira.

O tratamento na Tailândia foi uma conquista jurídica. A jovem ainda deve voltar ao país anualmente para a aplicação de mais células-tronco. Com o tempo, as células vão se adaptando ao organismo do paciente e possibilita o retorno da coordenação motora e neurológica. A família, no entanto, torce para que o tratamento seja aprovado no Brasil e comece a ser custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Lorena Santos viajou para a Tailândia para tratamento de célula-tronco no início de janeiro, ao lado do ex-marido e desde então vem se submetendo a um rigoroso tratamento, que inclui inclusive muita fisioterapia. “Foram momentos de muita dor, cansaço, mas que está valendo a pena, pois vai me dar uma melhor condição de vida”, disse a jovem por telefone. Ela confirmou que os médicos que a atendem preveem que entre 3 meses e seis meses ela poderá voltar a andar normalmente.

Além das aplicações que recebeu de célula-tronco e das fisioterapias, Lorena vem passando por um trabalho intenso para conseguir se recuperar e poder voltar a andar normalmente seu o auxílio do andador. Ela tem de manter uma rigorosa dieta, sem açúcar e carboidratos.

“Todos nós estamos muito felizes com a volta dela e também com o tratamento. Lá eles têm um acompanhamento individual com o paciente não é como aqui no Brasil que o tratamento é geral, disse a irmã Maria Gabriela, uma de suas maiores incentivadoras.

fonte: 24h news