O prejuízo está calculado em pelo menos R$ 200 mil.
A amizade entre as famílias de Renato Augusto e Léo Moura sofreu um duro golpe. O jogador da seleção brasileira e do chinês Beijing Guoan prestou notícia-crime na polícia contra Lívia da Silva Moura, irmã do lateral do Grêmio, por suposto estelionato e furto qualificado. A acusação de desvio seria de pelo menos R$ 200 mil.
Tudo começou em dezembro do ano passado. Renato Augusto e a mulher Fernanda Klarner organizaram uma festa em comemoração ao primeiro ano de casados. Pela relação entre as famílias, eles chamaram a irmã de Léo Moura para a produção musical do evento – ela já havia feito o mesmo serviço no casamento, em 11 de dezembro de 2015.
Foram contratados os shows de Thiaguinho, Péricles, Belo, Rodriguinho e MC Marcinho para a cerimônia de renovação dos votos. Após a festa, Renato Augusto e família alegam ter notado a cobrança excedente de pelo menos R$ 160 mil reais, além do furto de duas folhas de cheque.
Renato pagou os cachês solicitados a Lívia Moura – depósitos realizados na conta da empresa DIVERSHOW. No entanto, parte do dinheiro não teria sido repassada aos artistas. O cantor Péricles, inclusive, nem sequer compareceu ao evento por conta de não ter recebido qualquer valor do cachê determinado. O prejuízo, neste caso, teria sido de cerca de R$ 40 mil.
Ao se aprofundar em conversas com os artistas e empresários, Renato Augusto sofreu um baque e a sua família sentiu-se traída por conta da amizade de mais de 12 anos entre as partes. Para minimizar o problema, o jogador afirma ter feito novos pagamentos aos cantores e partiu para resolver a questão com Lívia Moura.
O prejuízo está calculado em pelo menos R$ 200 mil. No entanto, o valor ainda pode aumentar, já que outros itens e serviços da festa estão sendo investigados pelos familiares de Renato Augusto.
O advogado Ricardo Braga, representante do meia da seleção brasileira, chegou a propor a assinatura de uma confissão de dívida para a assinatura de Lívia Moura. Porém, nenhum familiar de Renato foi atendido, o que fez com que restasse apenas a alternativa de ir à polícia.
“A trama foi descoberta quando os cheques voltaram do banco por divergência de assinatura [um deles no valor de R$ 100 mil]. O Renato deu um prazo para a produtora prestar conta dos valores. Foram 30 dias até para evitar a exposição das pessoas. Mas ele não teve opção. O Renato não tem nada contra o Léo Moura. Tentou resolver de todas as formas, mas precisava se preservar daquilo que foi feito na festa”, afirmou o advogado do atleta.
“Ele entendeu por bem registrar a ocorrência pela prática de estelionato em continuidade. Foram apurados indícios do furto de duas folhas de cheque. Existem pessoas envolvidas e ficou clara a necessidade de uma investigação policial. O interesse do Renato é esclarecer todos os fatos narrados, já que jamais imaginou que isso pudesse acontecer com uma pessoa próxima. O procedimento segue com a oitiva das testemunhas de tudo alegado e acreditamos que a quantidade de elementos coletados implicará em um indiciamento e uma futura ação penal”, completou Ricardo Braga.
Lívia da Silva Moura afirmou ter conhecimento do caso, mas preferiu não se pronunciar.
Fonte: Uol
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