Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um homem, acusado de pedofilia, no interior do Maranhão. O suspeito, de 31 anos, utilizava dois perfis falsos no Instagram para atrair as vítimas, do gênero masculino, e ganhar a confiança delas.
Posteriormente, passava a ameaçar as crianças e os adolescentes, de 11 a 14 anos, para obter conteúdos pornográficos. Apenas na capital federal foram mais de 60 garotos aliciados.
A Seção de Atendimento à Mulher da 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro) passou a investigar o caso após um adolescente, de 13 anos, procurar a unidade para denunciar o crime. O morador de Taguatinga informou aos agentes, em companhia de um familiar, que uma pessoa estava mantendo conversas de cunho sexual com ele.
Com o endereço do perfil, os policiais passaram a apurar a situação. Como o pedófilo utilizava páginas falsas, houve um intenso trabalho para identificar a pessoa por trás dos perfis do Instagram. O suspeito era extremamente cuidadoso com as redes sociais.
Os agentes conseguiram identificar dois perfis usados pelo criminoso (veja ao fim da matéria). Um era de uma mulher jovem, e era utilizado para estimular as vítimas a se relacionarem virtualmente. Ao ganhar a confiança dos garotos, o pedófilo passava a pedir fotos dos jovens nus, em que mostrassem os rostos. Após essa primeira fase, o acusado, então, passava a exigir que os meninos se comunicassem com ele em um segundo perfil, masculino.
Nesse segundo momento, o suspeito passava a falar ininterruptamente com as vítimas. Ele passava a manipular as crianças, fazendo exigências cada vez mais sérias, pedindo vídeos de cunho sexual. Para obter os materiais pornográficos, o bandido ameaçava expor as imagens dos meninos nus virtualmente.
Quando os garotos se negavam a realizar os atos obscenos, o pedófilo se tornava ainda mais agressivo. Já emocionalmente fragilizadas e constrangidos em informar à família o que passavam, as vítimas cediam às investidas. Com o psicológico abalado, esses meninos cogitavam tirar a própria vida para cessar as ações do criminoso e o sofrimento.
Depois de apurarem o modus operandi do pedófilo, os policiais também conseguiram identificar diversas vítimas. Além das 60 vítimas do Distrito Federal, os agentes da 12ª DP apuram a ação do suspeito em outras unidades da Federação. A ação teve o nome de Operação Catfish, por causa do significado da palavra em inglês, que delimita quando a utilização de perfis falsos com o objetivo de atrair pessoas.
Por fim, a Polícia Civil alerta a população quanto à atuação do pedófilo e divulga os perfis usados pelo criminoso para atrair as crianças. Veja os perfis feminino e masculino utilizado pelo suspeito: https://www.instagram.com/henriquezandoo/https://www.instagram.com/tasampaio__
Do Imparcial